Cansada das noticias,
do estado deste país.
Cansada...
Sem esperança,
Sem fé.
Cambada de gananciosos que deram cabo deste país!
Que dão cabo do Mundo!
Cansada...
FARTA!!
retalhos de vida, escritos, pensamentos, fotos, desenhos e pinturas
quarta-feira, 30 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Mia Couto - Geração à Rasca - A Nossa Culpa
Partilho este texto porque sinto e penso muito do que aqui está escrito.
No entanto, faço aqui uma justa homenagem aos meus filhos (quem os conhece sabe como são) nunca pediram, nunca exigiram.
Bons por dentro e por fora e quando a mãe precisou (e precisa) estiveram e estão presentes e disponíveis para me apoiar.
"Alguém" já me disse um dia:
"Os pais é que costumam ajudar os filhos".
É verdade!
Felizmente orgulho-me de ter ajudado a minha mãe (quando pude) e orgulho-me agora dos meus filhos me poderem ajudar.
Agradeço à vida os bons filhos que tenho!
(este é o comentário que fiz no Facebook em 18/03/2011 ao Texto do Mia Couto - como estou a ponderar abandonar definitivamente o Facebook, resolvi trazê-lo para este espaço)
"MIA COUTO - GERAÇÃO À RÁSCA - A NOSSA CULPA
Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes
as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar
com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também
estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância
e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a
minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós
1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram
nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles
a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes
deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de
diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível
cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as
expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou
presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o
melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas
vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não
havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado
com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A
vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem
Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde
não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar
a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de
aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a
pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e
da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter
de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e
que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,
porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,
querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na
proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que
o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade
operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em
sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso
signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por
não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que
queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que
este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo
como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as
foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não
lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de
montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o
desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e
inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no
retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e
nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como
todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados
pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham
bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados
académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos
que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,
oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a
subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos
nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares
a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida
e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme
convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem
fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e
a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de
uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim."
No entanto, faço aqui uma justa homenagem aos meus filhos (quem os conhece sabe como são) nunca pediram, nunca exigiram.
Bons por dentro e por fora e quando a mãe precisou (e precisa) estiveram e estão presentes e disponíveis para me apoiar.
"Alguém" já me disse um dia:
"Os pais é que costumam ajudar os filhos".
É verdade!
Felizmente orgulho-me de ter ajudado a minha mãe (quando pude) e orgulho-me agora dos meus filhos me poderem ajudar.
Agradeço à vida os bons filhos que tenho!
(este é o comentário que fiz no Facebook em 18/03/2011 ao Texto do Mia Couto - como estou a ponderar abandonar definitivamente o Facebook, resolvi trazê-lo para este espaço)
"MIA COUTO - GERAÇÃO À RÁSCA - A NOSSA CULPA
Um dia, isto tinha de acontecer.
Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa
abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes
as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar
com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também
estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância
e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus
jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a
minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)
vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós
1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram
nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles
a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes
deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de
diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível
cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as
expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou
presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o
melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas
vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não
havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado
com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A
vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem
Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde
não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar
a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de
aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a
pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e
da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que
os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,
nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter
de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e
que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm
direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,
porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,
querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo
menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por
escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na
proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que
o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois
correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade
operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em
sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso
signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas
competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por
não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração
que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que
queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a
diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que
este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo
como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as
foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não
lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de
montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o
desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e
inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no
retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e
nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como
todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados
pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham
bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados
académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos
que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,
oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a
subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos
nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares
a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no
que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida
e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme
convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem
fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e
a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de
uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim."
sábado, 26 de março de 2011
PÁSCOA 2009 ... 2011
Há 2 anos era assim, a mesma dor, de hoje.
Inesperadamente...
Milagre? Coincidência?
Nunca o saberei.
Afilhado, Madrinha
Amigos de tantos anos.
Desvaneceram-se as trevas,
A vida encheu-se de cor,
de sabor,
Alegria!
Uma vida nova!
Ansiedade, paixão,
Encontros, desencontros...
Hoje:
De volta à dor.
Inesperadamente...
Milagre? Coincidência?
Nunca o saberei.
Afilhado, Madrinha
Amigos de tantos anos.
Desvaneceram-se as trevas,
A vida encheu-se de cor,
de sabor,
Alegria!
Uma vida nova!
Ansiedade, paixão,
Encontros, desencontros...
Hoje:
De volta à dor.
FLIRTING MACHINE
Encontrei esta citação num "post" no Facebook:
"Os cotas viraram "flirting machines" : disse o filho.
Na verdade são tantas as "máquinas sedutoras" à distância.
As mentirinhas virtuais são verdades virtuais?
Amiguinhos de mentirinha, são amiguinhos de verdade?
Na boa!
@Google :
"Flirting pode indicar um interesse em aprofundar o relacionamento com outra pessoa. Algumas pessoas fazem-no simplesmente por diversão, sem intenção de desenvolver qualquer relação. Este tipo de comportamento às vezes enfrenta a desaprovação de outros, porque pode ser interpretado como mais grave, ou pode ser visto como trapaça se uma das pessoas já está em num relacionamento sério com alguém.
"Os cotas viraram "flirting machines" : disse o filho.
Na verdade são tantas as "máquinas sedutoras" à distância.
As mentirinhas virtuais são verdades virtuais?
Amiguinhos de mentirinha, são amiguinhos de verdade?
Na boa!
@Google :
"Flirting pode indicar um interesse em aprofundar o relacionamento com outra pessoa. Algumas pessoas fazem-no simplesmente por diversão, sem intenção de desenvolver qualquer relação. Este tipo de comportamento às vezes enfrenta a desaprovação de outros, porque pode ser interpretado como mais grave, ou pode ser visto como trapaça se uma das pessoas já está em num relacionamento sério com alguém.
Palavrinhas e gestos - SURPRESA
Hoje "descobri" que há quem leia estes meus desabafos.
Mais: "descobri" que haviam comentado algumas publicações.
Fiquei pasma!
Hoje, estou particularmente "na fossa".
Esta descoberta foi, de alguma forma, um bálsamo para o meu coração.
Nada acontece por acaso...
Encontram-se umas coisas e perdem-se outras.
É assim a (minha)vida, feita de pequenas coisas...
Palavrinhas e gestos, são as jóias que aprecio e que me enriquecem.
Obrigada.
Hoje!
Mais: "descobri" que haviam comentado algumas publicações.
Fiquei pasma!
Hoje, estou particularmente "na fossa".
Esta descoberta foi, de alguma forma, um bálsamo para o meu coração.
Nada acontece por acaso...
Encontram-se umas coisas e perdem-se outras.
É assim a (minha)vida, feita de pequenas coisas...
Palavrinhas e gestos, são as jóias que aprecio e que me enriquecem.
Obrigada.
Hoje!
quinta-feira, 24 de março de 2011
Des -
Desfazendo laços e nós
Cortando amarras
Sarando feridas e mágoas
Dando espaço.
Emendando
Remendando
Desaparecendo
Esquecendo.
Perdoando.
Arrumando.
Pensando.
Ganhando coragem
Criando distância.
Escolhendo
Morrendo para renascer
e...
Depois da decisão: Não há,
Não haverá volta!
O cais de partida não será mais o cais de chegada.
Será um bilhete só de IDA : FUI!
Foto@Google
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
21/03 2011 - dia mundial da poesia
Mentiras
Ai quem me dera uma feliz mentira
que fosse uma verdade para mim!
J. DANTAS
"Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito meu?
Ai, se o sei, meu amor! Em bem distingo
O bom sonho da feroz realidade...
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito...
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto! "
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
Ai quem me dera uma feliz mentira
que fosse uma verdade para mim!
J. DANTAS
"Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito meu?
Ai, se o sei, meu amor! Em bem distingo
O bom sonho da feroz realidade...
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito...
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto! "
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"
sábado, 19 de março de 2011
sou diferente, eu sei. Aprendi a ser só e a gostar de mim
Estas palavras de Florbela Espanca tocam-me:
"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
...
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
...
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."
GOSTO DOS PAIS DE HOJE
DIA DO PAI
Desejo que neste dia todos aqueles que são pais e que são filhos, se alegrem por existirem na vida uns dos outros.
Que hoje seja um dia feliz para todos.
Partilhem um sorriso, um olhar, um abraço, um telefonema ou mesmo o silêncio cúmplice.
Comovo-me sempre quando vejo, felizmente hoje vê-se muito, pais que acarinham as suas crias, que as levam ao colégo, que as levam a passear, que as olham com ternura e carinho... que se interessam pelas suas conquistas e fracassos...
Ser pai já não é trazer o "pão" para a casa e ser o "mau da fita".
GOSTO DOS PAIS DE HOJE! Que são parceiros, amigos, cúmplices, disciplinadores, tolerantes, bons ouvintes, que dão a sua opinião em vez de proibir e de exigir ( porque sim, porque querem, podem e mandam).
A sociedade mudou duma forma maravilhosa quanto à vivência da paternidade e eu estou feliz por assistir.
Perdi o meu no mês em que fiz seis anos, catorze dias antes. No dia em que fiz cinco anos já ele estava muito doente. Éramos tantos em casa a fazer barulho e tropelias e a minha mãe ralava-se para que não o incomodassemos...
Naquele tempo não tinha consciência do que era ter pai ou não ter pai.
Cresci sem esse pilar.
A minha vida teria sido outra certamente se ele não tivesse partido tão cedo e... provavelmente não estaria aqui e agora como sou e como estou a escrever estas palavras.
Felizmente tive uma mãe que se desdobrou e que tentou colmatar a falta que faz um pai.
Hoje, mulher e mãe, sei bem a falta que faz o pai, um bom pai.
Um abraço apertado a todos os pais que conheço e que admiro, aos meus filhos pelo pai que têm e pelos filhos que são.
FOTO@ NET
sexta-feira, 18 de março de 2011
PUFF!
quarta-feira, 16 de março de 2011
apagão / delete
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