retalhos de vida, escritos, pensamentos, fotos, desenhos e pinturas
domingo, 29 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
José Agostinho Baptista
SILÊNCIO de José AgostinhoBaptista
"Uma noite,
quando o mundo já era muito triste,
veio um pássaro da chuva e entrou no ...
teu peito,
e aí, como um queixume,
ouviu-se essa voz de dor que já era a tua
voz,
como um metal fino,
uma lâmina no coração dos pássaros.
Agora,
nem o vento move as cortinas desta casa.
O silêncio é como uma pedra imensa,
encostada à garganta."
"Uma noite,
quando o mundo já era muito triste,
veio um pássaro da chuva e entrou no ...
teu peito,
e aí, como um queixume,
ouviu-se essa voz de dor que já era a tua
voz,
como um metal fino,
uma lâmina no coração dos pássaros.
Agora,
nem o vento move as cortinas desta casa.
O silêncio é como uma pedra imensa,
encostada à garganta."
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Perdemos mais um Grande Poeta...Eis um dos seus mais belos poemas!
"Hoje
Não Posso Adiar o Amor
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas ...
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração"
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
Não Posso Adiar o Amor
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas ...
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração"
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Há dias que DOEM
Foi.
Feridas sacudidas ao vento a cicatrizar, lembranças doridas de promessas vazias de vontade.
Afectos perdidos, machucados, rotos, desfeitos: em cacos!
Das cançoes cheias de sonhos, ouve-se apenas a melodia, o doce sabor amargo da partilha.
As palavras emudeceram, o silêncio gelou.
Fiquei.
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