sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Bolsinha para guardar as agulhas de crochet

Acabaram-se as buscas pela agulha com o número certo quando preciso. Agora estão todas  juntinhas.

Pagina 118


Silêncio e atitude


Pedaços de cor entrelaçados, ao ritmo da vida e do coração, com amor 💙💚

Ondas que se repetem e unem margens.
Mantinha tricotada por mim para o meu neto Gonçalo.

Cheiro a papel por estrear

Uma página de papel em branco nas mãos de quem gosta de desenhar e pintar, o prazer de estrear um bloco, um sem fim de possibilidades de riscar e colorir... só o cheiro do papel dá asas à imaginação. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Mágoas - menina cor de canela

Risos e correrias entre pedras e pó
Saia rodada e colorida,
esvoaçando.
Entre morros de pedras, atrás de árvores.
Brincadeiras inocentes e felizes
Entre abraços e gargalhadas
Cabelos negros em cachos
Baloiçando no alto da sua cabeça
Como uma bola de sabão negra
Numa terra quente
de gente cor de canela e de cacau.
Um dia tudo escureceu
Eram braços
Eram saias
Tecidos coloridos que agora pareciam borrões de tinta
Apanharam-na como se fosse uma galinha
Cheirou-lhe a perigo
Esperneou
Gritou
Prisioneira de braços  outrora calorosos
Ameaçada!
Dos gritos passou a gemidos
Do medo ao terror.

As mulheres respeitadas da aldeia
Ameaçavam-na de lâmina na mão
Num burburinho ensurdecedor
Descobriram o diabo entre as suas pernas
cortaram-no e deitaram-no fora
Numa dor dilacerante
a alma da menina meia morta
Geme
Lágrimas correrem-lhe pelo rosto
Morde os lábios com tanta força que a boca lhe sabe a sangue.
Sangue que jorra de entre as suas pernas
Agora fracas e dormentes.
Entre cânticos  e gemidos
A alma desfeita
Sente que lhe cosem a carne
com agulha e linha como se fosse um pedaco de tecido rasgado. ..
Nem queria acreditar que, entre as pernas que lhe deram tanta liberdade e alegria em brincadeiras e correrias
Crescera um demônio.
Agora entre uma poça do seu sangue, dorida e cosida vislumbrava mulheres cruéis celebrando o que lhe fizeram.
Dias e noites cheirando a sangue
Tremendo
Amedrontada
Foi sobrevivendo.
Nunca mais recuperou a alegria
Das correrias entre pedras e pó
As gargalhadas felizes de ser menina
E de rodar a sua saia girando sobre si.
Uma maldição vivia entre as suas pernas.
A ferida virou cicatriz
Mas a alma
A alma
NUNCA sarou.

Para relaxar


Rabiscando e pensando...


terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Há portas que não se fecham

Uma porta aberta para a liberdade.
A escolha de partir ou ficar.
Voltar também é uma opção.
Respeitar todas as opcões
sem condenar,
sem insultar,
sem recorrer a recados subtis,
sem menosprezar quem pensa diferente
ou escolhe diferente.

Denegrir o outro é próprio dos fracos e de quem não tem razão.




Capa e página 114



Pag. 113 - pelas mulheres


Banana - aguarela


domingo, 2 de fevereiro de 2020