Há feridas que não saram.
Feridas abertas que sangram,
doem, tiram o sono.
Feridas que nascem dentro,
Corroem as entranhas.
Labaredas vivas,
deixam o corpo em chamas.
Queimados, sofridos,
somos apenas dor, feridos.
Entorpecidos, dormentes,
achamos que a ferida sarou
e que se fez cicatriz.
E...
Um toque, uma palavra,
uma lembrança,
grande corte!
e eis que renasce a dor,
de novo, a ferida sangra.
A dor não se vê, sente-se, vive-se.
Ferida que não sara, gangrena e mata.
Foto@Google
Sem comentários:
Enviar um comentário