derramado em copos,
saboreado gota a gota, na exacta medida em que se esvaziam as garrafas de vinho,
entre olhares ébrios, pernas fracas,
joelhos que se afastam de preconceitos e se preenchem de desejos confundidos.
Nasce o dia,
o álcool evaporou-se no sono,
tal como as juras e as promessas.
Sobram dois copos manchados de vinho e por vezes...
um coração dorido.
Texto e desenho de Paula Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário