O coração galopando
O vento soprando
Os cascos ressoando no silêncio,
Por vezes compassados, outras tresloucados,
neste tempo cinzento, pesado, cor do basalto.
As crinas balouçando, assobiando,
junto ao mar que murmura, se exalta, se arrebata,
com saudade da lava, do fogo,
de afagos escaldantes, estimulantes.
A ilha transpira liberdade,
na verdade amordaçada.
O mar que liberta também oprime.
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