terça-feira, 29 de março de 2022

Há dias que não risco

nem arrisco.

Quando a mão se cansa: inerte.

A cabeça vazia de sonhos

Nem um pingo de motivação. 

Busco nas entranhas

Com esforço agarro uma caneta

Preto no branco

Recomeço

Aguardo o regresso da cor.

As cores hão-de voltar

Ao amanhecer da minha alma.





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