Uma doença que se manifestou em tempo de pandemia que nos afastou fisicamente.
Tentamos estar juntas sempre que foi seguro para ti mas foi pouco, foi sempre muito pouco.
Nos últimos encontros não nos privamos de um abraço, longo e sentido.
Era sempre um, até à próxima, com sabor a despedida.
O último encontro não era para ser o último. Fiquei adoentada e não quis arriscar prejudicar a tua situação já tão frágil fisicamente, deixei-me vencer pelo medo.
E tu?!
Sempre tão forte, sempre a acreditar que era possível enganares a doença por mais uns dias, por mais algumas semanas.
Apesar do meu coração bater mais forte cada vez que o telemóvel tocava, acreditava em ti, na tua força.
Ainda é difícil de acreditar.
Surgem-me tantas perguntas (que nunca me ocorreram ao longo de tantos anos e de tantos encontros) e que, por agora, ficam sem resposta.
Para ti:
Todos os abraços que não demos!!
Até à próxima.
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