"ADMITAMOS QUE ELA REFLECTE UMA TRISTE REALIDADE
Reparem como ela reflecte uma realidade que tem tanto de triste como dereal!
Apoio incondicionalmente esta belíssima ideia e proponho angariar
assinaturas para apresentar na próxima legislatura na AR
UMA IDEIA A EXPLORAR?...
Colocar os nossos idosos nas cadeias, e os delinquente fechados nas
casas dos velhos.
Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um lazer,passeios.
Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça,
arrumar a casa, lavar roupa etc.
Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.
Estariam permanentemente acompanhados.
Teriam refeições quentes, e a horas.
Não teriam que pagar renda pelo alojamento.
Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que receberiam
assistência imediata em caso de acidente ou emergência. E sem pagar um
tuste.
As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e
passada com regularidade.
Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia a
correspondência directamente em mão.
Teriam um local para receberem a família ou outras visitas.
Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física espiritual.
Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com
formador instalações e equipamento gratuitos.
Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal.
Teriam assistência jurídica gratuita.
Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio
e exercícios.
Acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas
na rede fixa.
Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes
Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc.,
disponíveis para escutarem as suas queixas ( ?).
O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso
código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.
Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente
convencionados e subscritos por Portugal.
Por outro lado, nas casas dos idosos:
Os delinquentes viveriam com 200 ( ?) numa pequena habitação com
obras feitas há mais de 50 anos.
Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e
fora de horas.
Teriam que tratar da sua roupa.
Viveriam sós e sem vigilância.
Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam
ninguém que os ajudasse.
De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.
Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.
As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância.
Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma
operação cirúrgica.
Não teriam ninguém a quem se queixar.
Tomariam um banho de 15 em 15 dias,sujeitando-se a não haver água
quente ou a caírem na banheira velha.
Passariam frio no Inverno porque a pensão dos (200?) não chegaria
para o aquecimento.
O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas e o Goucha na televisão.
Digam lá se desta forma não haveria mais justiça para todos, e os
contribuintes agradeceriam?
Reflictam e façam circular! "
Foto@Google
retalhos de vida, escritos, pensamentos, fotos, desenhos e pinturas
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
O comando é meu!
Zaping... 1... 2.... 3...
Escolho...
A vida é minha.
Naquilo que depende de mim, eu decido.
No que depende de outros... aceito ou rejeito.
Escolho a vida pintada de cores quentes e brilhantes, recheada de sorrisos e de afectos!
sábado, 23 de julho de 2011
A Montanha ficou a rir-se (caminhada ao Pico da Vara)
Escondida na bruma, a Montanha deu-nos lama, chuviscos, pedras escorregadias, poças de água...
Caminhei ofegante, transpirei, trepei...
De garras afiadas amparei-me nas ervas que ladeavam o trilho,
fui ao chão, levantei-me, lutei, caminhei... de olhos postos no chão, sempre a ver o terreno serpenteado e escorregadio, olhando os pés.
Uma vez por outra, a Montanha permitia-nos espreitar: ora a Povoação, ora Água Retorta...
e logo se escondia a malvada.
Cansei-me desta luta inglória.
Desisti a poucos metros do cume.
Voltei-lhe as costas e segui as minhas pegadas em sentido inverso, a descer...
Fi-lo com alguma angústia.
Se ao subir escorreguei e transpirei, a descer...bem... deixei de me preocupar se enlameava os pés ou se me enterrava na lama, só não queria ir ao chão... e fui.
Levantei-me tão rápidamente que achava que a Montanha não dava por isso.
Só que a marca no meu traseiro não me deixava mentir.
E ela a rir-se... com ar trocista soprou as nuvens e brilhou com os raios de sol.
Deixou-se admirar...brilhante, gloriosa! Voltar a trás? Nunca!
Sou mais teimosa que a Montanha.
Deixou-me ver Santa Maria de um tamanho que nunca tinha visto. Gostei (mas não lhe disse).
Que alívio quando cheguei ao sopé da Montanha, cansada e enlameada.
Outros virão conquístá-la! Boa sorte!
Para mim, é tempo de arrumar as botas (tenho de lavá-las primeiro).
E ela a rir-se...
Caminhei ofegante, transpirei, trepei...
De garras afiadas amparei-me nas ervas que ladeavam o trilho,
fui ao chão, levantei-me, lutei, caminhei... de olhos postos no chão, sempre a ver o terreno serpenteado e escorregadio, olhando os pés.
e logo se escondia a malvada.
Cansei-me desta luta inglória.
Desisti a poucos metros do cume.
Voltei-lhe as costas e segui as minhas pegadas em sentido inverso, a descer...
Fi-lo com alguma angústia.
Se ao subir escorreguei e transpirei, a descer...bem... deixei de me preocupar se enlameava os pés ou se me enterrava na lama, só não queria ir ao chão... e fui.
Levantei-me tão rápidamente que achava que a Montanha não dava por isso.
Só que a marca no meu traseiro não me deixava mentir.
E ela a rir-se... com ar trocista soprou as nuvens e brilhou com os raios de sol.
Deixou-se admirar...brilhante, gloriosa! Voltar a trás? Nunca!
Sou mais teimosa que a Montanha.
Deixou-me ver Santa Maria de um tamanho que nunca tinha visto. Gostei (mas não lhe disse).
Que alívio quando cheguei ao sopé da Montanha, cansada e enlameada.
Para mim, é tempo de arrumar as botas (tenho de lavá-las primeiro).
E ela a rir-se...
Há árvores que não morrem de pé
Derrubada,
sabe-se lá porquê ou por quem...
Morre lentamente sob o olhar altivo e distante das que a rodeiam.
Volta às raízes, ao chão, à terra...
(Foto tirada hoje na subida ao Pico da Vara)
sexta-feira, 22 de julho de 2011
O Castelo
Foto@ Google
Vives num castelo com um fosso entre as palavras e as escolhas. As palavras vão no vento até ao mar... quando chegam à outra margem são murmúrios. As escolhas desatam laços, criam barreiras nas entranhas da terra onde buscas, desenfreadamente, a juventude, a irreverência e a liberdade da criança que foste e ainda és.
Tudo é motivo para ficar, nada é razão para voltar. Quando falas em partir ficas com os olhos húmidos, fixos no cais do regresso, o coração angustiado, o tronco vergado sobre o umbigo...
Não partiste e ... já cá estás. Vais num pé e voltas no outro.
Cuidado com quem passa por passar, fazendo ondas, o teu castelo é de areia...
C a m i n h o l o o o o n g o....
Foto @ Google
Cansada do caminho percorrido...
e sem vontade de dar mais um passo.
Vou deixar-me ficar aqui,
sentada nas pedras do caminho
esperando...
o vento ou a chuva
hão-de guiar-me...
Voltar a trás, nunca!
Um copo cheio de nada
Está vazio!
26/07/2011:
Um copo vazio, cheio de nada ou cheio de ar... é um copo cheio de oportunidades! Aberto para a vida. Cada qual pode enchê-lo com aquilo que quiser e até fazer misturas! É dar asas ao desejo e à imaginação e saborear com prazer, a sós ou acompanhado...
28/07/2011 :Tchim! Tchim! Aja saúde!
Foto@Google
quinta-feira, 21 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
"MULHERES QUE TÊM ESCRITO NA FACE TODOS OS DIAS DA SUA VIDA "
Foto tirada no dia 11/09/2008. 86º Aniversário da Josefina.
Esta é a minha "mulher-coragem".
Sem plásticas, sem botox...
É bem visível no seu rosto as marcas dos risos e dos sorrisos, das amarguras, das noites mal dormidas, dos beijos dados e recebidos, das lágrimas, das dores, das alegrias, dos filhos, dos netos e dos bisnetos (a quem amava por igual) das tristezas e preocupações...
Nunca usou cremes, nunca cuidou de si ... mas amou muito.
Linda, linda!
Tinha um coração grande e uns olhos doces que quando se alegravam eram tão jovens, tão brilhantes.
Saudades da minha querida mãe....
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Quem quer, dá !
Silêncio?
Com coerência entre o diálogo e as atitudes.
Liberdade?
Quando se está disposto a dar, em igualdade de direitos e de deveres, na mesma medida que se deseja e recebe.
Espaço?
Quando se sente preso e/ou sufocado.
É dando que se recebe.
Fico em silêncio, livre, com espaço e com direito de fazer o mesmo.
Remendando/reescrevendo A DOR
A dor é como um buraquinho numa camisola velha.
Existe, uma malha caída, está lá e pode manter-se assim por muito tempo.
O tempo passa e fingimos que não damos por nada ... que está tudo perfeito.
Um dia,
alguém ou nós próprios,
tocamos,
apalpamos,
apertamos,
mexemos,
remexemos,
procuramos...
entramos em busca do pedaço em falta.
Primeiro, esgravatamos com a unha,
depois com o dedo,
vai a mão,
vão as duas!
Buscamos no vazio...
na escuridão,
na dor,
no coração,
no corpo inteiro.
e...
abre-se a ferida.
O que antes era um mísero buraquito,
passa a ser um buracão do tamanho da camisola,
da camisola que era...
Existe, uma malha caída, está lá e pode manter-se assim por muito tempo.
O tempo passa e fingimos que não damos por nada ... que está tudo perfeito.
Um dia,
alguém ou nós próprios,
tocamos,
apalpamos,
apertamos,
mexemos,
remexemos,
procuramos...
entramos em busca do pedaço em falta.
Primeiro, esgravatamos com a unha,
depois com o dedo,
vai a mão,
vão as duas!
Buscamos no vazio...
na escuridão,
na dor,
no coração,
no corpo inteiro.
e...
abre-se a ferida.
O que antes era um mísero buraquito,
passa a ser um buracão do tamanho da camisola,
da camisola que era...
No meu caminho
Caminhando descalça, passo firme, cabeça erguida!
O que passou... ficou atrás.
Vem a onda... apaga a pegada,
Vem o vento ... leva o perfume,
Vem o tempo ... e ... leva a saudade.
Vem a onda... apaga a pegada,
Vem o vento ... leva o perfume,
Vem o tempo ... e ... leva a saudade.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
"O que há em mim é sobretudo cansaço "
"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço... "
Poema de Fernando Pessoa
Foto@Google
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Desfeita
Perder dois colegas de trabalho na mesma semana é muito difícil.
O Francisco P. de uma forma trágica e inesperada aos 55 anos.
Hoje partiu a Fátinha... a sua morte já estava anunciada... mas nunca estamos preparados para ver partir uma amiga. 54 anos. Mulher, Mãe, Forte, Lutadora! Recordarei para sempre o seu sorriso e boa disposição apesar das adversidades da sua vida.
Saudade...
Foto@Google
terça-feira, 5 de julho de 2011
Confidências
Esta noite tenho um encontro com uma grande amiga. Companheira de vida, de noites mal dormidas, de insónias, de noites frias ou abafadas e húmidas, de leituras (pela noite dentro), de noites de amor e de telefonemas intermináveis...
Nunca se queixa das minhas repetições, das minhas hesitações, das minhas lágrimas nem dos meus queixumes.
Escuta-me e aceita-me tal como sou.
Esta noite preciso desabafar, minha querida almofada.
Preciso partilhar esta tristeza pegajosa que amanheceu comigo.
Peço-te que leves este peso que me verga e quase me deita ao chão.
Conto com o teu apoio e suporte (na falta de um ombro ou de um abraço).
Boa noite e bons sonhos.
Acordei assim...
O despertador tocou.
Hoje é dia de trabalho?!
Não me apetece...
O céu cinzento, nublado, convida-me a voltar para os lençois.
O corpo pede : volta, volta!
Há algum tempo que não acordava assim... sem vontade,
envolta nesta inexplicável tristeza.
O que me aconteceu esta noite durante o sono?
Terei tido um pesadelo?
O quê?!
Porquê?
Tenho trabalho a cumprir e dormir mais não vai resolver nada.
Vá lá, Paulinha, não se passa nada. Não sejas tonta, mexe contigo!
Toma um duche que isso passa. Vai!
Fui!
Esperava-me uma triste e trágica notícia no trabalho:
O Francisco P. faleceu esta noite, aos 55 anos, a fugir do incêndio na sua casa, saltou...
Saltou do 1º andar... bateu no aparelho de ar condicionado e... !
Tão difícil de acreditar e de aceitar.
Hoje acordei assim... com o mundo em cima dos ombros e
esta tristeza pegajosa que não me larga.
A vida é demasiado curta para adiar os sonhos.
A vida é demasiado curta para desistir dos sonhos.
domingo, 3 de julho de 2011
Da minha janela
Da minha janela,
virada para o mar,
contemplo o céu.
Que coisa linda!
Uma tela viva que se renova,
se transforma a cada momento.
Ora de um azul único,
ora salpicada de algodão,
outras de uma tristeza cinzenta...
Logo, logo vem o sol espreguiçar-se, luminoso,
pincelando a tela de brilho.
O vento espalha as cores,
limpa a tela...
e renova-se a visão.
Da minha janela... contemplo...
Nota:
dedico estas palavras e imagens ao meu querido aviador que amanhã cruzará este céu açoriano.
Tudo de bom filhinho. Voa, Voa... neste azul que nos abraça.
RECOMEÇA de Miguel Torga
Se puderes
sem angústia
e sem pressa.
E os passos que deres
nesse caminho duro
do futuro,
dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
o logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
onde, com lucidez, te reconheças...
Miguel Torga
Nota:
Este poema foi publicado num blogue que visito com regularidade de uma amiga de um amigo meu (parece a frase da canção do Roberto Carlos), não a conheço mas admiro-a pelo que escreve e pelas suas escolhas. Não resisti a trazer este para o meu cantinho. Obrigada Silvia.
Ah... a foto é minha, uma treta em termos fotográficos mas eu que sou tonta... sou assim ... gosto das coisas simples e insignificantes e esta florzinha, de que não sei o nome, chamou-me, tocou-me o coração: curvada, frágil, singela, luta, no chão, no meio das cascas e das folhas, para alcançar o seu espaço, o seu pedaço de sol e de orvalho... a vida.
sábado, 2 de julho de 2011
DENTRO
Tudo acontece dentro de mim:
O tempo,
como um filtro,
deixa dentro apenas o que vale a pena.
Foto @Google
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