O despertador tocou.
Hoje é dia de trabalho?!
Não me apetece...
O céu cinzento, nublado, convida-me a voltar para os lençois.
O corpo pede : volta, volta!
Há algum tempo que não acordava assim... sem vontade,
envolta nesta inexplicável tristeza.
O que me aconteceu esta noite durante o sono?
Terei tido um pesadelo?
O quê?!
Porquê?
Tenho trabalho a cumprir e dormir mais não vai resolver nada.
Vá lá, Paulinha, não se passa nada. Não sejas tonta, mexe contigo!
Toma um duche que isso passa. Vai!
Fui!
Esperava-me uma triste e trágica notícia no trabalho:
O Francisco P. faleceu esta noite, aos 55 anos, a fugir do incêndio na sua casa, saltou...
Saltou do 1º andar... bateu no aparelho de ar condicionado e... !
Tão difícil de acreditar e de aceitar.
Hoje acordei assim... com o mundo em cima dos ombros e
esta tristeza pegajosa que não me larga.
A vida é demasiado curta para adiar os sonhos.
A vida é demasiado curta para desistir dos sonhos.
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